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Audiovisual
Vento na Fronteira 
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Vento na Fronteira / The Wind Blows The Border
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Brasil / 2022 / 78 min / documentário

Pesquisa, roteiro, direção e montagem: Laura Faerman e Marina Weis

Produção: VU, Laboratório Cisco, Algazarra

Sinopse: No violento Mato Grosso do Sul, coração do agronegócio brasileiro,

a professora indígena Alenir Aquino Ximendes luta pelo direito de sua comunidade a terras ancestrais. No lado oposto desta disputa está

a herdeira dessas terras - uma poderosa advogada.

Premiações:

Habilitado para o Oscar de Melhor Documentário 2023

Hot Docs Canadian International Film Festival, Canadá - Prêmio Especial do Juri, 2022 

Durban International Film Festival, Africa do Sul - Melhor Documentário Internacional, 2022 

Terra di Tutti Film Festival, Itália - Prêmio Benedetto Senne, 2022 

Filmambiente, Brasil - Prêmio de Melhor Direção, 2022

Tenemos Que Ver - Festival Internacional de Cine y Derechos Humanos de Uruguay, Uruguai - Prêmio de Melhor Filme, 2022 

Festival Del Cinema Dei Diritti Umani Di Napoli, Itália - Menção Honrosa, 2022 

Rome Independent Film Festival, Itália - Menção Honrosa 2022

Mostra Ecofalante de Cinema,Brasil - Menção Honrosa na Competição Latino Americana

20º Festival Independente de Cinema e Direitos Humanos de Buenos Aires, Argentina - Melhor Filme da Competição Oficial de Documentários Latino-americanos, 2023

Sole Luna Doc Film Festival, Itália - Prêmio Sole Luna - A bridge between cultures (Uma ponte entre culturas)

Prêmio de Melhor Direção de Fotografia Documental Brasileira de 2023 da Associação Brasileira de Cinematografia   

Festivais Internacionais

Hot Docs - Canadá 

Durban International Film Festival - África do Sul

Asinabka Film & Media arts Festival - Canadá

Solidarity Film Festival - Israel

UK Green Film Festival - Reino Unido 

EQUIS Festival de Cine Feminista de Ecuador - Equador 

Terra di Tutti Film Festival - Itália

Doc NYC - EUA

Tenemos Que Ver - Festival Internacional de Cine y Derechos Humanos de Uruguay - Uruguai 

Utopia Film Festival - Alemanha

Festival Del Cinema Dei Diritti Umani Di Napoli - Itália 

Rome Independent Film Festival - Itália

DMZ - Film Festival - Coreia do Sul

Wild & Scenic Film Festival - EUA

San Diego Latino Film Festival - EUA 

Ojoloco - Iberian and Latin American Film Festival - França 

Festival delle Terre - Itália

Festival Internacional de Cine de Derechos Humanos de Buenos Aires - Argentina 

Philadelphia Latino Film Festival - EUA

Sole Luna Doc Film Festival - Itália

Globale Mittelhessen DOC Film Festival - Alemanha 

GlobaLE Film Festival - Alemanha

Festival Brésil en Mouvements - França 

DocsMX - Festival Internacional de Cine Documental de la Ciudad de México - México 

EthnoKino Film Festival - Suíça

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Ficha Técnica:

Pesquisa, Roteiro, Direção e Montagem: 

Laura Faerman e Marina Weis

Cinematografia: Alziro Barbosa, ABC

Consultoria de Montagem: Karen Akerman

Produção Executiva: Julio Matos Lima, Marcelo Félix

e Marcinho Zolà

Controller: Marcelo Félix e Marcinho Zolà

Produção: Rodrigo Díaz Díaz e Luís Ludmer

Fotografia Adicional: Marina Weis 

Imagens Aéreas: Julio Matos

Assistentes de câmera: Leandro Lamezi

e Vinicius Angotti Guissoni

Som Direto: Fernando Cavalcante, Paulo Seabra

e Ubiratan Guidio

Produção de Base: Bruna Schroeder, Carol Alberini

e Jean Fichefeux

Produção Local Brasília 2017: Gustavo Vieira 

Assistência de Produção: Bruna Prado

Assistente de Montagem: Augusta Gui

Coordenador de Finalização: Lucas Lazarini

Correção de Cor Leandro Lamezi

Edição de Som e Mixagem: Estúdio Effects Films

(Miriam Biderman, Ricardo Reis)

Produção de Finalização: Bárbara Sodré

Transcrição: Julia Mattos

Tradução do Guarani: Maria E. Avalos, Leidy Recalde

e Derlis Cañiza

Versão para Inglês: Thaís Teixeira

Tradutora e Intérprete de Libras: Rafaella Sessenta

Audiodescrição: Bell Machado (roteiro e narração)

e Emmanuelle Alkmin (consultoria)

Arte gráfica e Design: Lokomotiv Studio e Victor Gorino

documentário longa-metragem 

Material de Apoio:

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Créditos:

Autora dos textos e da proposta pedagógica: Alice Villela

Colaboração de texto: Laura Faerman e Juliana Bombrim

Diagramação e Desenho Gráfico: Babi Sonnewend

Ilustrações: Adriana Alves

Concepção e supervisão de impacto:Rodrigo Días Días

Coordenação da campanha: Juliana Bombrim

Mobilização: Paula Costa Vaz 

Baixe o material de apoio do filme

O material acima foi produzido como parte da estratégia de lançamento em cinemas e campanha de impacto do filme "Vento na Fronteira", através do Edital 02/21/Spcine - Distribuição de pequeno e médio porte de longa-metragens. 

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Campanha para o Oscar 2023

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aldeia Nhande Ru Marangatu, 2023

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Joenia Wapichana, Célia Xakriabá, Ariene Susui, Maial Kaiapó,Takumã Kuikuro, Lucélia Santos

A Memória Perigosa
série documental
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Brasil / 2022 / 6 episódios de 26 min / documentário

exibido no CineBrasil TV

Sinopse: Série documental que investiga a política

de extermínio do Estado brasileiro contra populações indígenas durante a ditadura militar, assim como

a resistência indígena.Co roteirizada, dirigida e editada

por Laura Faerman, “A Memória Perigosa", apresenta gravações em dezenas de aldeias, material de arquivo inédito e testemunhos de antropólogos, indigenistas, jornalistas, líderes indígenas e anciãos que sobreviveram aos anos chumbo.

A Memória Perigosa - A Política Indigenista Nos Anos de Chumbo
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produção: VU, Laboratório Cisco, Algazarra

pesquisa, roteiro, direção e montagem: Laura Faerman e Marina Weis

Ficha Técnica

DIREÇÃO
Laura Faerman e Marina Weis

IDEIA ORIGINAL
Laura Faerman e Marina Weis

ROTEIRO E MONTAGEM
Marina Weis e Laura Faerman

PRODUÇÃO EXECUTIVA
Julio Matos
Marcelo Félix
Marcinhò Zola

DIRETOR DE PRODUÇÃO
Julio Matos

DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
Marina Weis e Leonardo Barboza Feliciano

CÂMERA ADICIONAL
Alziro Barbosa ABC
Leonardo Barboza Feliciano
Fernanda Rappa
Miguel Ramos
André Luis de Luis

TÉCNICOS DE SOM
Arthur Egydio de Sousa Santos
Leandro Lefa
Jean Fichefeux
Silvio Luiz Cordeiro
Alexandre Machado
Célio Dutra
Laura Faerman


 

TRILHA SONORA ORIGINAL
João Arruda

PRODUÇÃO DE BASE
Jean Fichefeux, Carol Alberini,
Bruna Schroeder

PRODUÇÃO DE CAMPO
Bruna Schroeder, Jean Fichefeux, Alexandre Machado

PESQUISA
Laura Faerman e Marina Weis

CONSULTORIA
Luiz Eloy Terena, Marcelo Zelic, Daniela Batista de Lima, Karen Shiratori, Manuela Carneiro da Cunha

CONTROLLER
Marcinhò Zola
Marcelo Félix


ESTAGIÁRIAS DE PRODUÇÃO
Jéssica Barbosa
Larah Camargo


ARTE GRÁFICA
Lokomotiv Studio


DESENHO DE SOM
Marina Weis e Laura Faerman


MIXAGEM E EDIÇÃO DE SOM
Augusta Gui


CORREÇÃO DE COR
Tobias Rezende

PRODUÇÃO DE FINALIZAÇÃO
Marcelo Félix
Bárbara Sodré


COORDENAÇÃO DE FINALIZAÇÃO
Lucas Lazarini


FINALIZAÇÃO
Augusta Gui


ASSISTENTE DE PÓS PRODUÇÃO
Ana Lígia Rodrigues


LIBRAS 
Rafaella Sessenta (Tradutora e Intérprete)
Cláudio Ramalho (Assessor Surdo)
Arte Libras


ROTEIRO DE AUDIODESCRIÇÃO E LOCUÇÃO
Bell Machado (Quesst Consultoria)
Emmanuelle Alkmin (Consultoria)


LEGENDAGEM DESCRITIVA
Ana Lígia Rodrigues


GRAVAÇÃO DE AUDIODESCRIÇÃO E LIBRAS
Augusta Gui


TRANSCRIÇÃO
Julia Mattos


DIARISTA
Michele Barros

Povos Indígenas
e a Ditadura Militar

2015 / 15 minutos / documentário

Sinopse: A Comissão Nacional da Verdade Indígena investigou pela primeira vez as violências cometidas contra

os povos indígenas durante a ditadura militar, revelando

uma realidade desconhecida pela sociedade brasileira:

Os povos indígenas foram o grupo mais atingido pelo regime militar no Brasil. Massacres, escravizações, prisões clandestinas e torturas estão entre as denúncias apuradas. Essas revelações levantam questões fundamentais sobre como o Estado democrático brasileiro pode garantir

os princípios de Verdade, Memória, Justiça e Reparação

para os povos indígenas.

pesquisa, roteiro, direção e montagem:

Laura Faerman e Marina Weis

produção: VU, Algazarra

Documentário produzido por meio do edital Sala

de Notícias, da TV Futura

Exibido no programa Sala de Notícias, da TV Futura

Povos indígenas e a ditadura militar
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Imagens do Relatório Figueiredo, documento que permaneceu desaparecido por 45 anos e denuncia atrocidades cometidas contra populações indígenas nos primeiros anos de ditadura. 

Comissão Nacional
da Verdade Indígena

2015 / Edital de Desenvolvimento de Séries Spcine / produção: VU

Por meio do edital de Desenvolvimento de Série da Spcine,

Laura Faerman acompanhou e registrou a Comissão Nacional da Verdade Indígena, que investigou pela primeira vez as violações de direitos cometidas pelo Estado brasileiro contra populações de diferentes etnias durante a ditadura civil militar (1964-1985). Viajou pelo país registrando histórias até então desconhecidas: remoções forçadas, escravizações, estupros, torturas, assassinatos, prisões ilegais, entre outras violações. Estima-se que mais de 8.300 indígenas foram mortos durante a ditadura no Brasil.

 

A partir da pesquisa, roteirizou a série "A Memória Perigosa". 

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Vlado e Birri: Encontros

2012 / 11 minutos / documentário

pesquisa, roteiro, direção e montagem: Laura Faerman e Marina Weis

produção: VU, Algazarra

Sinopse:O documentário, narrado pelo cineasta e teórico Fernando Birri - um dos precursores do Novo Cinema Latino-Americano - fala da relação do jornalista Vladimir Herzog com o cinema."Vlado e Birri: Encontros" foi exibido na mostra Memória e Transformação - O Documentário Político na América Latina Ontem e Hoje, na Cinemateca de São Paulo, e no Festival de Cinema de Tiradentes (2012), na TV Cultura e na Sesc TV.    

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Da ordem do inventado

um olhar matemático sobre a arte

2023 / 16 min / documentário

SinopseO que têm em comum a Matemática e a Arte? Esse filme

é um convite para essa reflexão. Usando obras do Museu de Arte Contemporânea da USP, três professores de matemática

da Universidade de São Paulo contam o que as obras evocam

sobre as relações entre Arte e Matemática.

Roteiro e Direção: Christina Brech e Deborah Raphael

 

Direção de Fotografia: Alziro Barbosa, ABC

 

Direção Artística e Montagem: Laura Faerman

 

Assistência de Fotografia: Luiza Tomaz da Silva e Wesley Yamaguchi

 

Professores entrevistados: Christina Brecht (IME-USP) Pedro Tonelli (IME-USP) Rogério Monteiro (EACH – USP

Produção: VU

Apoio: Instituto de Matemática e Estatística da USP Museu de Arte Contemporânea da USP, Pró-reitoria de Cultura e Extensão Universitária

da USP, Santander Universidades

Operação Cavalo de Troia

2004 / 30 min / documentário

roteiro, direção e montagem: Axel Weisz,

Laura Faerman, Thiago Villas Boas 

produção: VU 

Sinopse: O documentário acompanha grupos de jovens da periferia de São Paulo tentando entrar sem pagar em uma rave ao ar livre. Sem dinheiro, eles driblam matas, seguranças e cachorros para alcançar um lugar na pista de dança. 

Exibido no 15° Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade (2005), Fórum Social Mundial de Porto Alegre (2005), 15° Videobrasil (2005, São Paulo), FILE Cuba (2006, Cuba), FILE (2005, São Paulo), 28° Bienal de São Paulo (2008, São Paulo), Serpentine Gallery (2009, Londres), Brésil en Mouvements (2011, Paris),  na TV Sesc, entre outros.

Ficha Técnica

Roteiro e Edição 

Laura Faerman, Martin Cobelo e Thiago Villas Boas 

Fotografia

André Luiz de Luiz, Bernardo Spinelli, Carolina Gonçalves, Chica San Martin, Laura Tafarel, Marília Cabral, Thiago Villas Boas

 

Produção

 Zoi Filmes

Edição de Som

Ricardo Gonçalves e Thiago Costa Behrndt

 

Finalização de Som

Ricardo Gonçalves

 

Finalização de Imagens

André Luiz de Luiz

 

Design

amatraca

Apoio 

Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e MegAvonts


Mostras de Cinema
Mostras de Cinema

produção: VU

2012​

Jogo da Verdade - os documentários de Peter Watkins 

curadoria: Laura Faerman

A mostra apresentou a obra do renomado documentarista inglês pela primeira vez no Brasil, na Caixa Cultural São Paulo.

INTRODUÇÃO

A mostra “Jogo da Verdade – Os documentários de Peter Watkins” propõe um debate, por meio da exibição de filmes documentais, sobre o pensamento do cineasta, crítico e teórico britânico Peter Watkins.

Desde meados dos anos 1960, Watkins tem desenvolvido com seus filmes e métodos de produção uma teoria crítica sobre o papel e a influência da mídia televisiva e o uso do cinema para a constituição de falsas crenças e verdades. Para Watkins, “...na grande maioria dos casos a sociedade se recusa sempre a reconhecer a forma e o processo de difusão e de recepção das produções das MMAV (Mídias de Massa Audiovisuais). O que significa que as formas de linguagem que estruturam as mensagens de filmes ou programas de TV, assim como todos os processos (hierárquicos ou outros) de difusão para o público são completamente ignorados e não são objetos de debate”.

 

Toda a produção de Peter Watkins se divide entre artigos críticos e filmes produzidos para o cinema e a TV. Estes se apresentam como ensaios (na forma de documentários) sobre momentos decisivos da história, trabalhados de forma a colocar o espectador no centro do debate. Isto é, os acontecimentos e personagens históricos são vistos pela ótica dos telejornais e do documento filmado. Assim, cabe ao público pensar e perceber qual poderia ser e se mesmo pode existir uma verdade sobre os fatos. Dessa produção serão exibidos no ciclo “Jogo da Verdade – Os documentários de Peter Watkins” as seguintes obras: “The Diary of an Unknown Soldier” (1959, Inglaterra), “The Forgotten Faces” (1961, Ingla- terra), “Culloden” (1964, Inglaterra), “The War Game” (1965, Inglaterra), “Privilege” (1967, Inglaterra), “The Gladiators” (1969, Suécia), “Punishment Park” (1971, Inglaterra), “Edvard Munch” (1973, Suécia e Escandinávia), “Evening Land” (1977, Dinamarca), “The Freethinker” (1994, Suécia).

Nascido em 1935, Peter Watkins realizou “Culloden”, seu primeiro longa-metragem, em 1964. Nesse trabalho, ele inicia seu projeto de realizar um cinema que colocasse no centro do debate a própria natureza do meio e do gênero, seus modos de produção e seu “contrato com o espectador”: a ideia de que um documentário serve para resumir e exibir uma verdade sobre um determinado fato ou pessoa.

 

Assim, em “Culloden” (sobre uma batalha ocorrida na Escócia em 1776, quando regimentos ingleses massacraram os membros dos clãs escoceses, resultando em 2.500 mortos) Watkins filma com atores amadores ingleses e escoceses, montando assim suas tropas. Muitos eram descendentes diretos dos soldados do século 18. Fazendo uma espécie de trapaça com o tempo, o espectador vê entrevistas com os soldados, como em um jornal televisivo no qual o câmera e o repórter estão no campo de batalha, transmitindo ao mundo uma “verdade”. O recurso criava um eco com as imagens da guerra do Vietnã, e a forma como ela era apresentada ao público televisivo.

Essa pesquisa com uma nova forma, uma documentação ficcional que encontra uma verdade a partir de sua produção (os soldados-descendentes) prossegue em seus projetos seguintes. “The War Game” (1968) é um falso telejornal, que noticia uma guerra entre as tropas ocidentais e soviéticas e faz uso de imagens de arquivo das explosões de Hiroshima e Nagasaki.

O processo se desenvolve, e Watkins passa a criar um outro gênero: documentários sobre o futuro. Neles, mais uma vez atores amadores (com algum tipo de ligação com o que é mostrado) interpretam uma ficção que ao mesmo instante opera como comentário de uma situação do presente. Com “The Gladiators”, filmado durante as revoltas de 1968 na Europa, mostra um mundo no qual, para conter a agressividade do corpo social, os governos decidem criar jogos de gladiadores, do mesmo modo que no Império Romano. Em “Punishment Park” (1970), mais um documentário sobre o futuro – sendo a base do projeto a política repressiva e militarista do governo Richard Nixon –, é mostrada uma colônia criminal na Califórnia, para onde devem ser enviados todos os jovens que são um desafio para a ordem estabelecida.

 

Três anos depois de “Punishment Park”, Peter Watkins mais uma vez retrabalha o gênero, o cinema documental, apresentando mais uma possibilidade. “Edvard Munch” retoma os seus procedimentos básicos: um documentário sobre o passado com um formato do presente e atores amadores ligados ao evento; aqui, a vida do pintor norueguês e seus dramas na moralmente conservadora Escandinávia do início do século 20. Mas o filme é também uma espécie de autobiografia de Watkins, que se identifica com os dramas de Munch, como se tivessem passado os dois pela mesma experiência.

“Jogo da Verdade – Os documentários de Peter Watkins” oferece ao espectador brasileiro um contato privilegiado com um dos mais inventivos e engajados cineastas do século, responsável por criar e formular uma crítica ao universo das imagens que, agora, com as novas tecnologias e modos de circulação das imagens, ganha uma renovada e poderosa força.

O Cinema contemporâneo

japonês: Nobuhiro Suwa

produção: VU

2011​

curadoria: Daniela Castro

"O Cinema contemporâneo japonês: Nobuhiro Suwa" exibiu quatro longas-metragens do diretor independente nascido em Hiroshima, um dos mais aclamados cineastas experimentais da atualidade no Japão.  

Realizada na Caixa Cultural Rio de Janeiro.

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Quay Brothers

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2012​

produção: VU

curadoria: Silvia Hayashi

Realizada na Caixa Cultural São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília 

A mostra Quay Brothers apresenta ao público brasileiro uma retrospectiva de quinze filmes de curta-metragem e dois longas-metragens dirigidos pelos animadores Stephen e Thimothy Quay.

Gêmeos idênticos, Stephen e Thimoty Quay produziram ao longo dos últimos 30 anos uma cultuada obra cinematográfica, baseada na criação de miniaturas filmadas em stop motion.

 

Nascidos em 1947, na Pensilvânia, Estados Unidos, os Quay estudaram ilustração no Philadelphia College of Arts. No início da década de 1970, mudaram-se para a Inglaterra e completaram seus estudos no Royal College of Arts, local onde realizaram seus primeiros filmes de animação. Lá conheceram o produtor Keith Griffiths com quem fundaram uma pequena companhia produtora, o Atelier Koninck, sediada em Londres.

Influenciados pela tradicional escola de animação do Leste Europeu, os Quay são cineastas apaixonados pelo detalhe e pelo controle da cor e da textura que, combinados com um uso muito particular do foco e dos movimentos de câmera, fazem de seus filmes peças únicas e de reconhecimento instantâneo.

Em 1986, realizaram o curta-metragem Street of Crocodiles, um clássico do cinema de animação, considerado pelo cineasta Terry Gilliam um dos dez melhores filmes de animação de todos os tempos. Em 1998, realizaram Institute Benjamenta, seu filme de estréia no longa-metragem “live action”.

 

O trabalho desenvolvido pelos irmãos Quay inclui videoclipes para His Name is Alive, Michael Penn, Sparklehorse, 16 Horsepower e PeterGabriel, contribuindo para o premiado vídeoclipe da canção Sledge hammer e cenários para ópera. Em 1998, foram indicados para o prêmio Tony pelos cenários da peça The Chairs, de Eugene Ionesco,

apresentada na Broadway no mesmo ano.

 

Em 2000, realizaram o premiado curta-metragem In Absentia, em colaboração com o compositor Karlheinz Stockhausen. Em 2003, dirigiram quatro filmes curtos em colaboração com o compositor Steve Martland, para um evento ao vivo realizado no museu Tate Modern, em Londres. The Piano Tuner of Earthquakes, o segundo filme de longa-metragem “live action” dos irmãos Quay, foi lançado em 2005.

Política do Gênero

O Cinema Norte-Americano dos anos 70

2010​

curadoria: Laura Faerman

produção: VU

A mostra “Política do Gênero – O Cinema Norte-Americano dos Anos 70” propõe uma pesquisa sobre o uso político do cinema de gênero na indústria cinematográfica norte-americana a partir da exibição de 14 filmes – realizados entre o final da década de 1960 e meados dos anos 70 no sistema de produção hollywoodiano. Esse período foi marcado por uma alteração da relação do cidadão com as instâncias oficiais de poder após a radicalização ideológica no país durante os anos da guerra do Vietnã, culminando com a renúncia do presidente Richard Nixon em1974.

 

Neste contexto, os grandes estúdios enfrentam uma crise em seu modelo, o que permite diferentes tentativas de construção de um cinema político usando o gênero (policial, suspense, comédia, drama) para dar conta de um estado emocional de uma nova América. Oscilando entre trabalhos autorais ou francamente industriais, “Política do Gênero” se volta para a realização de obras de cineastas como Alan J. Pakula, Milos Forman, Paul Mazursky e Robert Altman, entre outros, para criar um significativo instantâneo do imaginário político, estético e psicológico de um decisivo instante para a construção de uma linguagem cinematográfica

O Cinema de Maya Deren

2009

curadoria: Silvia Hayashi, Laura Faerman

produção: VU

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A mostra exibiu a filmografia completa de Maya Deren, uma das mais importantes cineastas da vanguarda norte-americana.

 Ícone do cinema independente americano - cineasta, dançarina, escritora, poetiza, coreógrafa, teórica e fotógrafa - Maya Deren iniciou sua carreira pioneira ao lado de artistas como Marcel Duchamp e Man Ray e fundou o cinema experimental americano, que influenciou toda a cultura cinematográfica do pós-guerra. O trabalho de Maya Deren foi fundamental para toda uma geração de cineastas independentes, como Kenneth Anger, Jonas Mekas, Stan Brakhage e Michael Snow e de artistas contemporâneos, como Cindy Sherman. A cineasta produziu seus trabalhos na contra-corrente de Hollywood, terminando por influenciar a própria Indústria, que incorporou elementos de sua obra na produção de cineastas hoje consagrados, como David Lynch, M. Night Shymalan e Alejandro Jodorowsky.

No programa, exibido na Caixa Cultural Rio de Janeiro (10 a 15 de março e 2009) e na Caixa Cultural São Paulo (08 a 12 de abril e 2009), foram apresentados em 6 curtas-metragens e um documentário de 52 minutos, que representam a totalidade dos filmes realizados por Maya Deren. 

Parceiros 

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